28 de março de 2012

ORDEM E PROGRESSO?


No primeiro ano da atual legislatura, 33 parlamentares (5% dos 594 congressistas) não exerceram sequer um dia do mandato para o qual foram eleitos. Eles se licenciaram logo depois da posse e passaram todo o restante de 2011 fora do Congresso, no comando de secretarias e ministérios. Mas, mesmo exercendo funções no Executivo, esses 31 deputados e dois senadores continuaram recebendo do Legislativo. E apenas esse grupo de secretários e ministros recebeu R$ 10,5 milhões em salários da Câmara e do Senado no ano passado.
Além de um eventual conflito de interesse e da distorção da vontade do eleitor – que vê seu candidato não exercer o cargo para o qual foi eleito –, o afastamento desses parlamentares gerou, ainda, um ônus extra ao Congresso: além de pagar os R$ 10,5 milhões aos licenciados, a Câmara e o Senado gastou mais de R$ 12 milhões com os vencimentos dos 33 suplentes convocados para substituí-los.
Qualquer individuo que opta por outro cargo, função ou emprego, por consequência abre mão do anterior, isso só não acontece na politica, com leis que parecem especificas para defender somente esta classe, já que em nenhuma outra se encontra se encontra respaldo para tal procedimento.
No meu ponto de vista, um parlamentar que convidado para pasta de ministério ou qualquer outro secretariado deveria abdicar automaticamente de seu antigo cargo, é a coisa lógica, mas infelizmente não é assim que acontece causando maior ônus às administrações, pagos claro pelo contribuinte e esses valores poderiam engordar investimentos principalmente em educação e saúde.
Outro parâmetro que deveria ser reavaliado é o sistema de aposentadoria dos políticos. Essas mudanças claro, nunca acontecerão se não houver cobrança pela sociedade.
Enquanto isso, engorda-se os bolsos dos políticos e nós pagamos a conta! 
Obs: (Matéria para comentário, captado no site congressoemfoco.uol.com.br)

Nenhum comentário:

Postar um comentário