26 de fevereiro de 2012

O BRASIL PARA INGLES VER

O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, afirmou que os países em desenvolvimento poderiam prover mais recursos para ajudar os países da zona do euro em dificuldades, mas desde que ganhem como contrapartida mais poder dentro do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Os comentários de Mantega foram feitos durante um encontro de ministros das Finanças do G20 na Cidade do México. O ministro brasileiro também pediu que os países da própria zona do euro contribuam mais com seus próprios fundos para a ajuda.

Entendo que o Brasil procure prestigio politico no exterior e dentro do próprio G20, porém vejo os comentários do Senhor Ministro Guido Mantega com incredulidade, pois para mim que não sou politico, a situação parece discrepante. Estaria o Brasil em uma situação tão confortável para dispor de fundos em prol a paises europeus, com educação,  saúde e moradia tão superiores a nossa?
Se é possível o Brasil auxiliar a Europa em suas dificuldades, por que não ajuda a si mesmo?
Porque não injetar essa ajuda em nossa falida saúde pública, ou na educação, para que seu status de país emergente seja real e sólido e não só uma campanha de marketing para politica externa?
A moeda de troca usada para adquirir maior poder no FMI, se injetado para soluções internas com intenções sérias de investimento no cidadão e em seu bem estar, culminaria em um país prospero, moderno,  com politicas sociais embasadas no progresso e qualidade de vida, desta forma, acredito não ser necessário "comprar" poder no FMI ou em qualquer outra instituição ou área, esse "poder" viria naturalmente.
Finalizo com duas demonstrações hipotéticas simples, que expressem melhor minha opinião:
Doarei uma cesta básica ao meu vizinho enquanto meus filhos passam fome?
Comprarei belas roupas e joias para inspirar uma aparência de poder, enquanto meu estomago está vazio?


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