6 de fevereiro de 2012

AINDA SOMOS OS MESMOS...

As noticias de verdadeiro caos na Bahia, me remetem automaticamente à imagens de repressão militar nos idos  de ditadura, não, não sou contrário a paralisação da polícia que tem o seu ganho totalmente defasado.
Mas fico atônito com trabalhadores públicos, que penso eu, tenham treinamento militar, o que me parece, já não tem valor, que deveriam mostrar um comportamento cívico exemplar, mas ao contrário na primeira oportunidade demonstram atitudes truculenta e condenáveis a qual eles mesmos deveriam coibir, invadindo ilegalmente um prédio público, queridos leitores, isto não é manifestação é anarquia!

Em segunda analise vejo um cidadão coordenando esse, malfadado, evento com voz de ordem, tomando a frente de todas as negociações, defendendo os seus direitos como policial!?! Só tem um detalhe, esse senhor é da associação, mas não é mais policial, foi expulso!!!  
Uma pergunta, as armas apresentadas pelos grevistas são da corporação? Como policiais eles não sabem que fora de suas funções não poderiam usar armas de forma ostensiva em público? 
Mas o erro ainda maior fica por conta dos políticos, que deveriam analisar a questão, racionalmente desenvolvendo solução ao impasse, porém ao contrário, mobiliza um contingente de elite das forças armadas para "combaterem" os manifestantes, ora, não é óbvio que a situação se desdobre em conflito?, e quem perde? Os cidadãos, que se não  fosse o policiamento feito pelo exercito, estariam totalmente à merce de marginais, além disso estão no meio de um eminente confronto e o pior, por homens que                                        deveriam protege-los!                                                                        Jaques Wagner (PT) Governador da. Bahia

Gostaria de deixar duas observações para os leitores refletirem        
e comentarem se quiserem:


1° - Esse tipo de Manifestação, quem conhece a História sabe, é uma herança deixada por antigos discursos do PT do qual o Governador da Bahia Jaques Wagner, é militante.
2° - As negociações chegaram ao valor de 6,5% de reajuste aos policiais, ao que eles rejeitaram, pois querem também anistia aos grevistas com pedido de prisão decretada.                                                              

3 comentários:

  1. Celso Marvadão Ribeiro Eu contra greve de policiais e de outros serviços essenciais. Acho que devem ser escolhidos outros meios de reivindicação e pressão. O caso da Bahia só agora pegou fogo na imprensa, porque vinha sendo poupado porque lá o governo é do PT e, sabe como é, vamos proteger a companheirada. Já aqui em São Paulo, veja o caso Pinheirinho, chegaram a inventar que a polícia havia matado e dado submisso a pessoas. Claro que o problema dos moradores é grave. Mas a sujeira está em ousar essas pessoas como instrumento político, instrumentalização partidária ou massa de manobra para gerar desgastes. Precisar chamar o Exército e as Forças Nacionais para enquadrar os PMs da Bahia é ter deixado a situação evoluir demais, para prejuízo da segurança da população e desprestígio das instituições. Aquilo lá sim é que é barbárie, guerra, não o que aconteceu no Pinheirinho, apesar dos exageros que devem ter acontecido.

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  2. Foi uma grande sacanagem dos PMs fazer greve perto do carnaval mas, o governo tem sim sua parcela de culpa. Pena que o grande prejudicado com tudo isso é a população que vive à mercê da marginalidade!! O vídeo deste link fala a respeito do caos na Bahia: http://exercendomeupapel.blogspot.com/2012/02/olha-confusao-ai-gente.html

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    1. Realmente Larissa Melo, o problema não é a manifestação, mas a forma como é feita demonstrando o caráter dos envolvidos, quanto ao governo que deixou chegar nessa situação e agora quer resolver com ameaças e violência, enquato aqueles que devem ser combatidos muitas vezes até com violência, são protegidos e agora se aproveitando de tudo isso estão fazendo a festa. Porém o verdadeiro prejudicado como você disse, é o povo que fica refem disso tudo!

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