Essa Lei que veio ajudar a restaurar a ética politica, ou melhor instaurar já que se observarmos na história do nosso País talvez ética política dificilmente encontraremos, porém as discussões e dúvidas surgem em parte pela falta de costume ou pleno conhecimento de suas aplicações, entre tanto o problema que encontramos nesse pleito vai muito além da Lei em si e suas aplicações.

Para isso contamos com a Justiça Eleitoral e o Ministério Público e é exatamente aí que as coisas se complicam, em primeiro lugar acredito que melhoraria muito se fosse disponibilizado por esses órgãos a dita "Ficha Corrida", com maior transparência e ao alcance de todos e ainda sendo visível a situação que gerou a irregularidade.
Outro fator importante que observo nessa eleição é a morosidade da justiça em julgar os processos, pois acredito que se o candidato fosse impugnado no ato da candidatura com a apresentação dos documentos, antecedentes e declaração de bens ou ainda no principio da campanha sem mais nenhuma alternativa de recurso, o pleito seria mais tranquilo, ganharia a democracia, ganharia o cidadão!
Pois há municípios que já estão sofrendo com protestos e de certa forma não é difícil saber porque, o Prefeito eleito por grande maioria em primeiro turno e tornando-se em seguida inelegível, ou seja, o candidato que assumirá o cargo não foi escolhido pelo povo em sua maioria.
Dessa forma os eleitores que por qualquer motivo simpatizavam com o candidato caçado sente-se enganado e injustiçado!
E não adianta e nem nos convém atacarmos determinado candidato fiando-se na palavra de seu oponente já que o pleito muitas vezes se assemelha ao futebol, todos fazendo tudo para serem escolhidos, e muitos dos simpatizantes agindo como torcida organizada, defendendo o candidato a todo custo usando inclusive discursos fora de contexto e ataques pessoais para mostrar que sua escolha é melhor.
A "FICHA LIMPA" é uma das melhores,senão a melhor lei que regulamenta parâmetros políticos aprovada até agora, mas precisamos tornar esse processo ágil para que não sofra a democracia.
E nós eleitores temos que nos tornar mais politizados e menos partidários no sentido de construirmos nossas críticas com bases ideológicas e menos passional .
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